11 de junho de 2012

Passa e fica.



Desde pequena eu sempre quis fazer algo legal. Eu sempre achei (e acho) incrível esse tipo de pessoa que se mete a fazer algo diferente ou algo que foge das obrigações diárias. Lembro que naquela época, meu sonho era ser caixa de supermercado, e isso passou. Depois quis ser cantora, ter uma banda, e viajar o mundo inteiro em cima de um palco. Anos depois eu decidi que seria advogada ou juíza. Queria usar do meu suposto senso de justiça e da minha evidente capacidade argumentativa pra defender o que é certo ou o que eu acho que seja, mas isso pass.. não, não passou, mas isso é outra história. Profissões inconstantes à parte, listei diversas coisas "legais" que eu pretendia e pretendo fazer, algumas exigem tempo, outras disposição, e algumas, muita coragem. Aprender falar um idioma "não-clichê", aprender tocar bateria, saltar de paraquedas, viajar sozinha pra outro país estão são itens que eu pretendo riscar da lista antes dos 65 anos. Foi então que antes mesmo de decidir que coisas legais eu gostaria de aprender a fazer, eu sem querer, descobri que tinha uma coisa legal que eu sabia e gostava de fazer: escrever. Entre cartões de aniversário, redações escolares e pensamentos soltos, eu me descobri e algo finalmente ficou. Não que eu seja neta da Clarice Lispector e nem filha do Caio Fernando Abreu, mas de vez em quando eu acho que levo jeito pra coisa e há quem acredite nisso também. Talvez eles tenham razão, talvez não, vai saber? A única coisa que eu realmente sei é que se o meu objetivo era tentar fazer algo legal, aqui estou eu tentando. Espero que seja legal pra mim e pra você! Bem vindos à minha vida real. Bem vindos à minha vida fantasiada. Bem vindos às minhas opiniões, dúvidas e às minhas loucuras. Porque na vida, as coisas passam, mas como algo em tudo que passa, fica, eu espero que você passe e fique por aqui também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E aí, o que você achou desse post?