30 de outubro de 2012

Sobre amor e suas deficiências.


 
"Ele é tão lindo, tão forte, tão popular! Não é muito romântico e quase nunca diz que me ama, mas já te contei qual a marca do carro dele?"

Nunca entendi a preocupação e principalmente a necessidade humana de observar, julgar e valorizar apenas tudo que pode ser visto por fora. A falta de interesse no conteúdo, mas excessivo na capa do livro, sempre me pareceu, ser o caminho mais fácil pra grande parte das pessoas que eu conheci e conheço.

O velho ditado de que "o amor é cego" nunca foi levado ao pé da letra, e quando levado, constantemente era e ainda é julgado, por aqueles que provavelmente se consideram os sinônimos da palavra: perfeição.

Sempre achei mais bonito lidar com o que se conhece o que se ouve, com o que se faz sentir. É óbvio e seria hiporcrisia afirmar, que o que se vê de fora, é completamente dispensável, pois não é. Para chegar até uma porta, é preciso algum tipo de interesse no corredor, que seja por seus belos quadros ou até mesmo pela curiosidade do que ele pode lhe oferecer.

Acho interessante lidar com surpresas, e superações de expectativas. Nada pode ser melhor do que se surpreender positivamente, com algo que você nem poderia imaginar. Assim como é dolorosa e asquerosa, a decepção de perceber que nem tudo que reluz é ouro e tem verdadeiro valor.

Falta coragem para as pessoas ignorarem todas as vaidades e futilidades que surgem em suas vidas. Falta coragem para fechar os olhos e se entregar muito mais à uma simples e maravilhosa brisa em meio à um campo vazio, do que se preocupar em ver (e não enxergar realmente) tantos outros adornos mundanos e superficiais.

Sou à favor do amor cego, sem expectativas, sem completa importância ao exterior. Sem vaidade, sem "status" e sem competições.

Amor cego vale mais muito mais do que um amor surdo, do que um amor mudo. Porque amores mudos e surdos, não sabem e não podem dizer, não sabem e não podem ouvir, se perdem, se diminuem, entedia.

Amor cego, não vê os valores das coisas. Amor cego no completo sentido da palava, enxerga os valores das pessoas. Um com os olhos e o outro com o coração, respectivamente.

Moral da história: "Nunca devemos julgar as pessoas que amamos. O amor que não é cego, não é amor."

10 de outubro de 2012

Acídia Humana.



Significado de acídia no Dicionário inFormal online de Português. O que é acídia: preguiça, um dos sete pecados capitais.

Se você não é membro deste grupo, não se preocupe. Um dia, será.

Denominei como Acídia Humana o ato de ter preguiça das pessoas, o que ultimamente, é a única opção que resta pra uns tipos e outros.
Já tive pena, já tentei entender, mas hoje em dia, bocejo pra aquele tipo de pessoa infeliz, frustrada e em todos os sentidos da palavra: chata.

Sabe aquele colega ou familiar que não suporta ver os outros felizes, que não possui humor pra nada e só sabe criticar? Me dão vontade de dormir.
Com tantas coisas para se preocupar, tantos problemas pra resolver, ou melhor, com tantas coisas pra comemorar, e tantos momentos bons pra recordar, nada mais justo do que uma inércia absoluta de perder tempo e paciência com gente que é destinada a ser infeliz.

A questão é que nós temos duas opções de lidar com esse tipo de pessoas: deixar que elas estraguem nossos dias (ou nossas vidas) assim como as delas são, ou ignorar a existência (e a chatice) poupando fios de cabelos brancos, rugas, e principalmente tempo!


Chatos a parte, não podemos esquecer daqueles pobres de espírito, aquelas pessoas que contam vantagem com pequenas besteiras ou até mesmo mentiras e se julgam superiores e o máximo por isso. Pessoas que só conseguem se impor, diminuindo alguém. Pra lidar com esse tipo, preciso deitar numa rede e contar carneirinhos. 

Bocejos guardados pra quem ama todo mundo, toda hora, e pra quem "desama" no minuto seguinte. Pra quem odeia sem conhecer, pra quem odeia conhecendo e finge que não. Bocejos pra quem finge que ama, mas esfaqueia por trás.

Preguiça de gente sem criatividade, de gente que copia, de gente que não tem personalidade, que não consegue se assumir, se aceitar e precisa viver à sombra e principalmente no brilho dos outros.


Inércia total para todos aqueles que não suportam um relacionamento feliz e querem estragar. De mulher oferecida e homem canalha.

Tem também aqueles que se dizem amigos, mas não conseguem apoiar uma respiração que você dá. Aqueles que se dizem amigos, e no fundo, só querem te ver cair. Se dizem amigos, mas se fossem inimigos, não seriam tão ruins. ZzZzZzZZZZZZzzzzz.
Preguiça de todo mundo!

A má notícia é que vamos continuar convivendo com essas (e pior: outras pessoas) desse caráter. Infelizmente, elas continuarão tentando espalhar sua negatividade pelo ar, e sua soberba pelos lados. A boa notícia é que no nosso caso, basta uma espreguiçada, uma bocejada, uma lembrança do quanto a nossa vida é boa e pronto, problema resolvido.

Moral da história:
"
Preguiça, o hábito que se contraiu de descansar antes da fadiga."