16 de maio de 2014

Cartão Vermelho!

Eu gostaria de não dizer, eu gostaria de não participar da opinião quase que unânime, mas sou obrigada a concordar: "Brasileiro é um povo burro e ignorante, (quase que) como um todo.
De um lado, por acreditar e contribuir com seu voto na eleição de um governo sujo e absurdo, de um governo que explora o cidadão com impostos e contribuições extremamente abusivas, para gerar condições, como as famosas "Bolsa-alguma-coisa". Bolsas as quais dão suporte à família de um bandido, um assassino, um estuprador, enquanto um pai de família, honesto e trabalhador, precisa madrugar e ir trabalhar em condições ridículas (como transporte público, por exemplo) em dois empregos, por um dinheiro mais ridículo ainda.
E aí, você me questiona: "Mas a família do bandido também precisa de ajuda, não precisa?!" E aí eu te respondo: Infelizmente no nosso país, não há espaço e qualidade para todos, infelizmente somos obrigados à viver à base do merecimento. Sem mencionar o fato de que esse tipo de auxílio, muitas vezes (eu disse muitas vezes, mas não sempre) só serve como uma "passada de mão na cabeça", algo como: "Pode roubar, pode matar, pode ser preso, estaremos aqui sustentando seus filhos". Então cabe a nós colocarmos no papel e analisarmos, o que é mais justo, quem precisa mais, quem merece mais.
O outro lado da burrice parte dos protestos. Há um certo tempo, a aglomeração nas ruas, era pela ansiedade de saber se o Brasil sediaria a Copa, e o alarde feito, foi apenas de alegria e comemoração. Hoje, às vésperas do evento, a cidade encontra-se em caos, quase num ambiente de guerra. O que me intriga, são as depredações de locais públicos ou privados, de estabelecimentos de pessoas tão vítimas quanto nós, e atos como a destruição de meios de transporte, afinal, a seleção brasileira, e os nossos governantes, estarão tranquilamente acomodados em seus aviões e jatinhos particulares, e repousando tranquilos em luxuosos hotéis, quando a hora chegar. E então, eis outra burrice: os "protestantes" estão destruindo as poucas coisas que "os pertencem".
No mais, viva o país do carnaval, do futebol e do samba. Posso amar a beleza do meu país, mas não amo quem governa, nem todos que habitam, e por motivos como esses e tantos outros maiores e mais graves, eu já decidi: quero ir embora daqui.